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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Já não quero...

ser grande, forte, inatingível. Quero ser, por hora, de um tamanho que eu ainda me reconheça, que ainda saiba me encontrar no passado ou um dia no futuro. Quero ser humana, quero ser carne e osso, quero sentir, quero tocar... quero poder ser isso que sou na medida qualquer do tempo, estar sempre pronta a me recompor das tempestades. Não devo estar tão errada... Há tanta água no oceano que se deixa evaporar pelo único prazer de voltar a ser uma gota de chuva.

domingo, 5 de dezembro de 2010

click e viaje ;]

Depois de muito refletir sobre esse lance de amor, amizade e afins, decidi uma coisa: Tanto faz! Cansei de ficar me preocupando com gente que não se preocupa, e me importando com quem não se importa. 
A partir de agora apenas quero um sábado ensolarado, uma piscina, latas de coca-cola e minhas músicas favoritas. Decidi esquecer e viver. O que vier de ruim, pode ir embora; o que vier de bom, sinta-se em casa e nunca vá embora.

sábado, 4 de dezembro de 2010

um casal de namorados estava voltando da praia, desciam a serra numa moto em alta velocidade…

garota: devagar! tô com medo…
garoto: não… é divertido!
garota: não é não! por favor, está me assustando!
garoto: … (silêncio) … então diz que me ama?
garota: eu te amo!
garoto: agora me abraça bem forte! - e a garota o abraça…
garoto: você pode tirar o meu capacete e colocar em você? tá me incomodando, quero sentir o vento no meu rosto… e a garota colocou o capacete.

no jornal do dia seguinte havia a seguinte notícia:
“uma moto bateu na serra devido à aparente perda de freio ou problemas no motor, um dos jovens não possuía capacete e morreu na hora, o outro está hospitalizado mas passa bem.”

a verdade é que descendo a estrada, o garoto percebeu que os freios haviam falhado, e em seguida não funcionavam mais, a queda era eminente, mas ele não queria que a garota soubesse e se desesperasse. ao invés disso ele fez com que ela dissesse que o amava e sentiu seu abraço uma última vez, e a fez colocar o seu capacete para que ela pudesse viver, mesmo sabendo que por causa disso ele iria morrer… felizes os que conseguem amar com essa intensidade!

e você para quem daria o capacete?

         
           lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dizem que os amigos, a gente pode escolher. Comigo não foi bem assim. Ou melhor, com a gente. Sabe quando um cachorrinho te segue da rua até em casa, então você sabe que é hora de adotá-lo? Assim como um pressentimento dos dois, uma forma conjunta de amor a primeira vista. Amor sem paixão, amizade pura, doce e sincera. Desde então, estes estarão juntos e, com o passar do tempo, saberão lidar com as manias, as incertezas, as grosserias e até mesmo as faltas de assunto um do outro. Saberão rir e fazer rir. Saberão chorar e calar o choro. Saberão cuidar e ser cuidados, mas apesar de tudo, saberão estar juntos, mesmo quando estiverem longe.
São esses amigos, que nós nem mesmo escolhemos. Eles simplesmente estão ali, e quando nos damos por conta, eles fazem parte da nossa vida, da nossa rotina, sabem o que você vai dizer antes mesmo que gesticule, antes mesmo que pense em pronunciar as primeiras sílabas. São esses os poucos, amigos fiéis, que por incrível que possa parecer te amam verdadeiramente apesar de conhecer o seu mais íntimo. Aquilo que você tenta esconder até de você mesmo, porque acha patético, é isso que seu amigo achará peculiarmente ainda mais especial, mesmo que o irrite às vezes. Como por exemplo, a sua voz cantarolando aquelas mesmas músicas que parecem mais surradas na sua voz. Acredite ou não, isso é possível.
Acontece que com muito tempo de convivência, aquela doçura e intimidade se misturam, então formam uma harmonia perfeita, que faz com que um grito, ainda pareça engraçado, e um gesto a mais, ou a menos, pareça sempre tão previsível. Eu sei que, nem todos têm essa sorte, nem todos têm essa cumplicidade, e muito menos essa certeza, essa devoção, mas ao encontrar, não deixe escapar, e não deixe de saber que não haverá nenhum outro momento como esse. Não deixe de ter certeza de que você tem um grande amigo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

qnd minha mãe percebe que estou no telefone tarde à noite.


Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas … permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem… gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca … Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia… isso a gente vê depois … se calhar … Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos … me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar … experimente me amar!